AOS NAVEGANTES (LEITORES DESTE BLOG)!
↣ "CATRAMONZELADAS LITERÁRIAS"
O livro em si, é uma obra de ficção literária baseado
em situações imaginárias, vivenciadas ou não pelo Autor que quando foram confrontadas com situações reais, nem
todas comprovadas com factos e argumentos, visuais ou até escritos por outrem, geraram um sentimento ao mesmo tempo hilariante e por outro lado a confirmação de uma triste realidade temporal.
O rascunho original tem várias fotos e molduras de
frases feitas, geralmente por pessoas que apenas sabem o “abc” da vida de cada
um no seu dia-a-dia. Daí que eu me atrevo a afirmar que a minha única Faculdade
literária foi aprendida na Universidade da Vida e das terras por onde passei.
A grande maioria dos textos que o leitor encontrará
nesta colectânea, eles começam prácticamente todos com uma frase de entrada em
forma de citação alegórica a uma qualquer “máxima filosófica e/ou apenas mera
citação literária” sobre algum tipo de pensamento, de reflexão espiritual ou
material, conhecido ou não da maioria do público usuário da nossa língua.
Este pensamento me serve de base para desenvolver o
espírito de cada crônica e o sequente desenrolar do tema de cada assunto acaba
sempre por descambar, digamos assim, para uma descrição de personagens e
eventos (reais ou imaginários no tempo e no espaço) de figurantes que se
mostraram absolutamente impotentes ou prepotentes perante o absurdo do facto
que os gerou!...
Facto este o qual será aqui muitas vezes exagerado propositalmente pelo
autor, em geral para enfatizar ainda mais as situações, dos muitos eventos
vividos ou imaginados e os seus respectivos intérpretes.
Todos estes eventos, contos e episódios aqui relatados,
sendo fictícios ou não, eles eu os apelidei de antemão com o verbete de
autênticas calinadas à gramática da Lingua Portugesa em uso nos muitos casos
como “catramonzeladas literárias” em referência directa às muitas
agressões contra a lingua Portuguesa original, nas suas multiplas versões.
E, o uso
aliterado da ferramenta agrícola de atracação animal utilizado como raiz é a
tremonzela, que era desde cedo na actividade rural das nossas origens
Lusitanas, tal como será descrito em outro trecho deste livro.
Muitas vezes acontecerá aqui também uma descrição em
diagonal com algum tipo de crítica, e réplica, ou até tréplica, de algum ou
outro debatedor (escritor ou simples leitor virtual) conhecido do autor, o qual
tenha provocado préviamente a respectiva crítica em réplica sincera em todos os
sentidos.
Os chistes, as piadas, as anedotas, as firúlas, as
situações inusitadas das quais tantas vezes nós aqui lançamos mão, em forma de
trocadilho satírico, a mais das vezes o fazemos deliberadamente para nos
“largarem do pé”!...Sim, porque tem gente que lê e relê e quando não entende
nos pergunta porquê?!
Esses tais
comentadores quando indesejados (como soe dizer-se) e até alguns outros
intervenientes mais aborrecedores, são introduzidos aleatóriamente ao sabor da
pena. O facto de eu por vezes escrever
no plural, se deve justamente ao entrosamento do autor com o leitor à medida
que se vai lendo.
–
Tais “catramonzeladas” serão tantas vezes aqui repetidas quantas as
verificadas na prática do dia a dia, e isso me remete a um pergunta
inicial;
–
Quem nunca na vida se defrontou a si mesmo com
uma destas “catramonzeladas”!?
Quer elas tenham sido ou ainda o sejam de ordem
material, social, colectiva ou individual, quer sejam uma situação comum e
inusitada, espiritualmente engembrada
pelos seus respectivos debatedores até num arremedo de tentativa para
ridicularizar outrém?
Certamente lá no final da leitura, haverá algo mais a
reflectir!...
Aí chegados,
então já com mais intimidade com os objectivos expressos e relatados
aleatóriamente nesta obra, o julgamente isento surgirá mais fácil de entender
em pleno.
Não, não... isto não é um livro didático nem tem
pretensões de ser sequer um livro de contos, ensaios ou coisa que o valha. -
Este livro é apenas uma colectânea de depoimentos com a finalidade de criar um
momento de boa disposição entre todos porque, aprender a envelhecer faz parte
da arte de saber viver.
Por isso as expressões literárias, os aforismas e
estrangeirismos - alguns, muito poucos – aqui inseridos surtem um certo efeito
porque sempre norteamos os nossos escritos para
soarem o mais próximos possível da
nossa língua mãe. Todavia, estes
que aqui entram na formação do diálogo popular informal, mais coloquial tantas
vezes em forma rimada sem qualquer tipo de preocupação com a métrica, ou com a
sintaxe, e menos ainda com a fonética e com a disfunção silábica gramatical,
com a coordenação histórica do texto ou a verificação científica ou filológica,
são apenas o fruto exclusivo e imediato da imaginação do autor.
E, é em face a milhares de vivências guardadas na
memória que aqui deixamos como simples e humilde contribuição pessoal ao
engrandecimento e à evolução natural da Língua Lusitana de tantos usuários
ilustres que nos precederam com os seus esforços, com as suas virtudes, com os
seus sonhos, com as suas fantazias, ou as suas criações literárias que, por
certo, elas são bem mais ortográficamente fundamentadas do que estas!...
E, mesmo assim
sabe-se lá quantas e quantas vezes essas célebres criações foram tão mal
compreendidas pelos seus iguais nas suas gerações contemporâneas, futuras e
seculares.
O Autor
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